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Sou Tradutora (inglês/português) profissional, formada em Letras-Tradução pela Universidade Anhembi-Morumbi, atuando há mais de 20 anos no campo técnico e especialmente literário. Traduzi mais de 190 livros até o presente, entre romances, livros de negócios, de autoajuda, biografias, guias, trabalhando como freelancer para editoras renomadas. Também escrevo artigos, crônicas, textos em geral, e acabo de publicar o “Meu Próprio Livro”. I'm a professional Translator (English/Portuguese), with a Letters/Translation degree. I've been working for more than 20 years in the area, with technical and especially literary translation. I’ve translated more than 190 books up to now, among novels, business books, biographies, self-help books, guides, working as a freelancer for renowned publishers. I also write articles, chronicles, general texts, and I’ve just published my own book, called “Meu Próprio Livro”.

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São inúmeros aqueles que não são mais escritores aprendizes, mas todos somos aprendizes de escritores para sempre...
There are countless ones who are no longer apprentice writers, but we are all writers' apprentices forever...

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Minha Tradução de O Príncipe dos Lugares Perdidos

      
Título Original:      Prince of Lost Places
Autora:                  Kathy Hepinstall
Editora:                 Best Seller


Sinopse:

     Este é um livro bastante original que daria um ótimo filme com uma fotografia espetacular e eletrizantes efeitos especiais. Com o elenco certo, seria um blockbuster. Mas como é um livro, temos de contar com a nossa imaginação para fazermos essa jornada de aventura, suspense e emoções à flor da pele com Martha.
Como acontece com a maioria, Martha fica traumatizada com a violência de um atentado na escola de seu filho. Martha, porém, recorre a extremos que talvez poucos teriam a coragem de enfrentar.
     Tendo o misterioso deserto de Chihuahuán, na fronteira dos Estados Unidos com o México, como pano de fundo, Martha acredita estar fazendo o melhor para proteger o seu filho do mundo perigoso. Com um enredo muito bem escrito, a autora ainda nos reserva um impactante segredo do qual seus intrigantes personagens giram em torno.

Comentário Sobre a Minha Tradução:

     A maior dificuldade nesta tradução foi a que se encaixa na categoria “Como se traduz acarajé para o inglês?” Não se traduz. O texto da história em si foi tranqüilo porque é curto, tem uma linguagem fácil, acessível e é bastante claro e coerente. Quando cheguei à parte do deserto de Chihuahúan, onde a maior parte da história é ambientada, é que tive de “fritar os miolos”. Além dos termos de espeleologia para pesquisar, há uma porção de descrições de ambientes, plantas e animais que são típicos dessa região e, para alguns, não existe tradução no português. Então, foi fácil; só deixar como estava, certo? Não, primeiro, você precisa descobrir se não existe tradução mesmo, para deixar o mínimo de coisas possíveis no idioma estrangeiro. A não ser que sejam palavras estrangeiras que já foram praticamente incorporadas ao nosso vocabulário, como canyon (no caso aqui, havia muitos termos típicos em espanhol também). Não existindo tradução, você deixa como está, em itálico, mas tem de encontrar um meio de fazer o leitor entender do que se trata, sem jamais deixar de ser fiel ao autor. Só que temos de lembrar que o que é óbvio para uma pessoa pode não ser para a outra. 
     Há situações em que se pode/deve fazer uma pequena adaptação, mas não neste caso em que tudo é típico de um lugar que não é fictício. Muitas vezes, temos de recorrer às notas de rodapé. Particularmente, como leitora, não gosto muito de uma leitura cheia de notas de rodapé, porque acho que elas tiram a atenção do texto principal, mesmo tendo a ver com ele, e desconcentram um pouco. Assim, como tradutora, eu me coloco tanto no lugar do autor, procurando entender exatamente o que ele quis passar, e também no lugar do leitor, com a certeza de que este vai entender o que foi transmitido. Usando as notas de rodapé só quando realmente é necessário, às vezes acrescento uma explicação bem sucinta no próprio texto. Por exemplo, “o cacto cholla”, as "árvores salt cedars" e assim por diante.
    Gostei muito de fazer esta tradução, pois, além de me ensinar várias coisas, é uma história envolvente, que nos prende, tem um ótimo conteúdo e um desfecho surpreendente.

O Príncipe dos Lugares Perdidos
Tradução de Tina Jeronymo

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