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Sou Tradutora (inglês/português) profissional, formada em Letras-Tradução pela Universidade Anhembi-Morumbi, atuando há mais de 20 anos no campo técnico e especialmente literário. Traduzi mais de 190 livros até o presente, entre romances, livros de negócios, de autoajuda, biografias, guias, trabalhando como freelancer para editoras renomadas. Também escrevo artigos, crônicas, textos em geral, e acabo de publicar o “Meu Próprio Livro”. I'm a professional Translator (English/Portuguese), with a Letters/Translation degree. I've been working for more than 20 years in the area, with technical and especially literary translation. I’ve translated more than 190 books up to now, among novels, business books, biographies, self-help books, guides, working as a freelancer for renowned publishers. I also write articles, chronicles, general texts, and I’ve just published my own book, called “Meu Próprio Livro”.

Sobre o Blog / About the Blog - Link:

Onde quer que você esteja, sinta-se em casa aqui!
Wherever you are, feel at home here.
Donde quiera que estés, te sientas en casa acá.

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São inúmeros aqueles que não são mais escritores aprendizes, mas todos somos aprendizes de escritores para sempre...
There are countless ones who are no longer apprentice writers, but we are all writers' apprentices forever...

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Meu Próprio Livro

     
É com uma alegria especial e imensa que compartilho em primeira mão com os seguidores e visitantes do Blog Aprendizes de Escritores que, finalmente, estou lançando meu primeiro livro. Meu blog vem sendo a minha escola de escrita e, embora eu escreva textos desde pequena, tem sido aqui que venho me aprimorando, como a aprendiz de escritores que sou. É aqui que a minha inspiração se renova cada vez mais e onde encontro verdadeiro prazer em escrever.
     O “Meu Próprio Livro” contém alguns textos que eu já havia postado anteriormente, depois que fiz revisões exaustivas para a publicação, pois a revisão é uma parte extremamente importante para quem escreve. Também contém artigos, crônicas e textos inéditos, que fui escrevendo ao longo do tempo graças a tudo que tenho aprendido aqui e ao encorajamento que venho recebendo dos seguidores e visitantes do blog. Muito obrigada a todos.
     Agradeço também a oportunidade de publicação ao Clube de Autores e o recomendo para quem deseja publicar seus trabalhos. Fiquei tão satisfeita com o resultado que já estou com novos projetos (inclusive em inglês) para futuras publicações.

   Este é o link da página que criaram para mim lá (como fazem para todos que publicam) com maiores detalhes sobre o meu livro:

  


     Transcrevo aqui também o Prefácio do “Meu Próprio Livro”:


      Prefácio

     Gosto de escrever desde os tempos de escola e estou sempre com papel e caneta para cima e para baixo, anotando alguma coisa que acaba virando um texto.
     Cursei Letras por esse motivo, além da paixão pelos livros, e, como já estudava inglês havia muitos anos, acabei optando pela formação como tradutora, interessada pela área.
     A seu modo, o tradutor é também um escritor. Não lhe pertence o conteúdo da obra que traduz fielmente, mas a forma como o transcreve é exclusivamente sua. E quando se trata de adaptações, ele escreve a seu próprio modo, tornando-se um coautor da obra.
     Traduzindo há mais de 20 anos, sempre me dediquei às obras dos outros, tendo traduzido mais de 190 livros até o presente, e nunca pareceu haver tempo para escrever o meu próprio livro.
     De fato, publicar um livro era como um sonho inatingível, e as coisas eram tão difíceis antigamente nessa área que fui adiando a tentativa. Hoje em dia, há muito mais incentivo para a publicação, como estou encontrando agora e, portanto, reuni uma coletânea com vários artigos e crônicas para lançar este primeiro livro, que fiz questão de chamar de “Meu Próprio Livro”.
     Aqui há textos que tenho escrito sobre assuntos diversos, tanto pessoais quanto profissionais, onde procuro passar uma mensagem positiva, pois sou uma pessoa otimista. Gosto de escrever textos bem-humorados, porque acho que o bom humor é essencial na vida também.
     A publicação em si de “O Meu Próprio Livro” é um exemplo de como sempre tenho feito as coisas e encorajo os outros a fazerem para uma vida melhor. Batalhar e, com a dose certa de paciência e otimismo, jamais desistir dos sonhos e aspirações.
     Agradeço a todos que sempre me incentivaram a estudar, trabalhar, que me ajudaram a me aperfeiçoar na escrita, entre tantas outras coisas, aos que se interessam pelo que escrevo, à minha família pelo apoio.
Meu Próprio Livro,
 por Tina Jeronymo
Clube de Autores


Este é o link da página que criei no facebook com informações e alguns trechos do meu livro.


This is the link to the page on facebook I’ve cretad with information about my book and some extracts from it. I’ll publish this book in English too.





Este é o link da página que acabei de criar no facebook para assuntos relacionados a trabalho e também como uma extensão dos meus blogs. https://www.facebook.com/autoratinajeronymo

Dinossauros da Escrita nos Novos Tempos

 Será que nós, os “Dinossauros da Escrita”, também estamos entrando em extinção? Sei que o calo no meu dedo médio, aquele que cresce de tanto escrevermos à caneta, já está quase sumindo... Cada vez mais, as pessoas estão escrevendo menos e o mínimo possível, abreviando tudo o que podem enquanto se comunicam pelas redes sociais.
     Concordo que não há espaço para se escrever muito e que, para se enviar uma mensagem do celular, a digitação não é das mais cômodas. Eu mesma uso o celular apenas para fazer e receber ligações. É um modelo bem simples e básico, vive desligado, pois trabalho em casa e nem sequer decorei o número. Me atrapalho toda até para ver mensagens nele... O que dirá para me conectar à internet!
     Admito que um celular é bastante útil para consultas e envio rápido de mensagens, especialmente para quem trabalha com informações e precisa agilizar tudo. De modo geral, porém, noto que algumas pessoas, além de não fazerem questão de escrever muito, quer seja à caneta, ou no teclado, também estão ficando com preguiça de ler. Parece que a febre no facebook, somada à dos selfies, é ir repassando coisas de outras páginas, dando uma lida rápida, já de olho na próxima postagem a ver de relance e a compartilhar. Se um texto tiver mais de cinco linhas, que fique para depois. “Escrever muito também, para quê? Não levo jeito e ninguém vai ler mesmo. É melhor ir repassando...” Se bem que, cada um na sua, claro.
     Num mundo em que praticamente todas as informações que precisamos estão ao
alcance de uma tecla, tem-se a impressão de que algumas pessoas não fazem mais tanta questão de aprender, pesquisar, de se aprimorar. A não ser quando se veem obrigadas pela escola, ou pelo cada vez mais competitivo mercado de trabalho. Ou seja, não é uma coisa espontânea em todos, aquela vontade de aprender. “Para quê? Está tudo lá. É só pesquisar na internet!”

     Nas redes sociais, o comportamento geral das pessoas (incluindo a mim mesma) chega a ser cômico. Muitos ficam ávidos pelos seus quinze minutos de fama virtual, querendo “ser lidos” em vez de “ler”; um equivalente no mundo real a não ouvir o outro, a apenas falar. Só que quase ninguém percebe que o que interessa a muitos é repassar, repassar, compartilhar o que já existe numa enxurrada de postagens que nos deixam até zonzos.
     Ou retuitar, retuitar (O aportuguesamento é meio esquisito, mas como “tuitar” já consta até no Aurélio, para mim é lei.) Ah, e existem “clubes” só para seguir pessoas e oferecer seguidores do Twitter à venda. Como assim? Voltei ao Twitter este ano, depois de ter me afastado por falta de tempo, e não estou nem aí para esse negócio de quantidade de seguidores. Deixo lá, posto as minhas coisinhas de maneira quase artesanal, como digo, sigo quem gosto, e siga a minha página quem quiser. Sem estresse. Mas cada um tem seu jeito.
     Não estou querendo dizer que o que é compartilhado pelos usuários das redes sociais não é bonito, interessante, ou divertido. É claro que é, mas nota-se certo exagero. Eu também compartilho coisas de páginas de curtir e acho que o que é bom tem de ser valorizado e admirado. Do contrário, tudo o que os grandes mestres e gênios nos deixaram, teria sido em vão. Sem mencionar que cada pessoa tem uma determinada aptidão. Se eu fosse encher os meus blogs com os meus desenhos ao estilo pré-histórico, ficariam ridículos. Daí, admito que também copio imagens de domínio público da internet para usar e que mantenho uma página adicional só com citações de autores diversos no meu blog principal. Em suma, precisamos uns dos outros na fascinante arte da criação... ou da boa e assumida imitação em determinados casos. Apenas acho que não devemos nos acomodar em relação àquilo que sabemos. O ideal é nos sentirmos estimulados a criar o que estiver ao alcance e também a aprender mais e mais, a usar toda nossa capacidade e até a nos superarmos.
     Não sou contra essa tecnologia toda. Meu princípio sempre foi o de que temos de aproveitar o que há de melhor de dois mundos... quer estejam no espaço, tempo, cultura, etc. De fato, toda essa facilidade de hoje em dia não tem preço. As redes sociais são excelentes para entretenimento e trabalho quando bem empregadas. Por outro lado, para uma pessoa que trabalha diariamente no PC, como eu, elas podem se tornar um vício, consumindo tempo e energia demais se o uso não for bem administrado.
     O Twitter, por exemplo, funciona bem para as celebridades, pois são seguidas pelas legiões de fãs e divulgam seu trabalho. E não é que os famosos não queiram ler tudo o que os fãs escrevem. Eles simplesmente não conseguiriam. É impossível! Eu mesma como uma pessoa comum, com apenas duzentos e tantos seguidores na minha página, não consigo acompanhar muito do que é postado. E no quesito comportamento nas redes sociais, já existem dicas pelos quatro cantos sobre a maneira correta de se portar.
     Também posto um selfie ou outro e trivialidades ocasionalmente. Num desses dias mesmo, tirei umas fotos da minha sopa de grão-de-bico e postei com a receita e tudo. Afinal, as redes sociais também servem para as pessoas relaxarem, mostrarem um pouco do seu cotidiano. E é tudo uma questão de ponto de vista. Há quem não deva aguentar mais me ouvir falar sobre os meus blogs. Mas juro que passei a controlar a compulsão. Eu até andei me tornando uma "especialista" em marketing caseiro, fazendo uso de mil e uma estratégias (gratuitas) para divulgar os blogs, embora não tenham fins lucrativos, sejam praticamente ONGs. Bobagem... Mas eles me dão aquela satisfação pessoal que também não tem preço. E qual é a finalidade dessa divulgação?, me pergunto às vezes. A de que leiam minhas coisas e gostem delas? Provavelmente. Deve ser algo parecido com o pavor de se apresentar para uma plateia vazia...

     Não sei se, como “Dinossauro da Escrita” que sou, do tipo que ainda adora uma caneta e papel quando tem chance, escrevo bem ou não. Só sei que escrevo sobre qualquer coisa. É só dar o tema. Posso escrever umas cinco páginas sobre uma simples tampinha de garrafa, ou qualquer outra coisa. Acho que também “falo pelos cotovelos” por escrito. Sem mencionar que falo, interrompo ou completo as frases dos outros _ tudo aquilo que o pessoal da etiqueta aponta que é errado, indelicado. Mas não é que eu não tenha interesse pelo que os outros dizem ou escrevem. Ao contrário, me envolvo tanto na conversa ou debate que preciso expor as minhas opiniões enquanto tenho a oportunidade. Venho me esforçando para corrigir esse lado ansioso.
     Para concluir, receio que _ além de todos os perigos que já são divulgados e que pairam à espreita no lado sombrio da internet _, de tanto repassar, copiar, repassar, as pessoas acabem se esquecendo de criar. Receio que, de tanto encontrar tudo pronto, as pessoas se esqueçam de edificar, de construir.
     Não podemos desacelerar a nossa evolução intelectual. Tem de ficar sempre claro que somos nós, os seres humanos, que abastecemos a internet com todas aquelas informações que nós mesmos buscamos.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Social Networks Without Stress


     If people use the social networks for business, things such as the number of followers and “likes” matter, but, in any circumstances, it’s advisable not to be clingy, annoying. I enjoy marketing and advertising, and I want to take courses in the area someday, but, in the meantime, I’m able to talk about it only as an enthusiastic amateur. As such, and as a common consumer, I’m sure at least of the things I like to see. Ads must captivate us somehow, they can’t be boring. As there are many advertising vehicles, in each one there’s a specific way to do so. Except for paid ads, that have a proper usage, our own “homemade” kind of advertisements have to be subtle on the social networks or, otherwise, we risk being considered inconvenient.
     When people want to divulge their work _ a book, for instance _ on the social networks, the more followers and likes they have, the better, but it’s important not being too exhaustive about it. If a person wants to divulge a blog, specially a non-profit blog (such as my six blogs are), he/she can’t be too insistent, or he/she will be labelled as “clingy”, and people won’t even began to read his/her posts. For example, if you take part on 6 different groups on facebook, it’s better not to post exactly the same thing on the 6 of them at the same time, because most of the members participate of almost all similar groups. And it’s not advisable to post things such as “Visit my blog on the link…” all the time; it’s more useful to be creative. To go with the simple link, we can post a quote, a beautiful image, a comic comment or image, an extract of an article, anything that’s interesting and not repetitive.

     Finally, when we use the social networks just for fun, to talk to friends and make new ones, to meet again people we’ve lost contact with through the years, to know new cultures and peoples, to like a fan page, to be well-informed about the world in general, among so many other things, I think we must make good use of them without worrying so much. It’s natural to get upset when absolutely no one likes our posts, when that’s the case, but I’ve got a feeling that most people are more anxious to post rather than stopping to read. Anyway, to me the most important is not the number of “likes” or followers we have, but to enjoy social networks without stress!

P.S.: My humble homage to the brilliant Star Trek.


domingo, 1 de junho de 2014

A Boa e Velha Máquina de Escrever


     A máquina de escrever foi inventada na década de 1860, depois de terem sido criados mecanismos primitivos iniciais de escrever mecanicamente e apresentados vários protótipos. Desde então, a máquina de escrever manual ou mecânica passou por muitos aperfeiçoamentos e, no início e final dos anos 1900 respectivamente, os modelos elétrico e eletrônico também foram lançados.
     Comecei a trabalhar numa firma quando tinha 16 anos como auxiliar de escritório e datilógrafa, e a máquina de escrever continuou a ser minha companheira de trabalho durante alguns dos anos seguintes como secretária executiva, até que tive um computador para usar. Vinte e três anos atrás, quando comecei a trabalhar como tradutora freelancer em casa, também usava uma máquina de escrever. Naqueles tempos, computadores pessoais eram raros e um luxo caro.
     Havia cursos de datilografia, e datilógrafos eram valorizados e requisitados por sua velocidade ao teclado. Era incrível ter uma máquina de escrever e usá-la, embora não possamos comparar todos os recursos disponíveis agora com o advento dos processadores de texto. É até engraçado pensar em todos os “truques” que tínhamos para apagar as letras ou palavras com erro de datilografia. Havia o lápis borracha e vários tipos de borracha que não ajudavam lá muito. Tínhamos o corretivo branco líquido, o famoso “branquinho”, para cobrir as letras erradas e aquele cartãozinho branco para inserirmos na máquina e datilografar a letra correta de novo por cima da errada e, assim, cobri-la. Os resultados não eram tão bons. Sem mencionar as cópias feitas com carbono. Finalmente, tivemos um modelo de máquina de escrever eletrônica com sistema próprio de correção, porém mais acessível a empresas.
     Assim, em termos de produtividade, estamos muito mais avançados, evidentemente. Nem sequer nos importamos mais quando digitamos algo errado porque a correção é fácil demais, se bem que a velocidade na digitação continua sendo importante. O teclado “QWERTY” continua sendo o mesmo, naturalmente. Foi estabelecido em termos gerais como o teclado padrão para máquinas de escrever e processadores de texto, embora seu desenho tenha variações em alguns idiomas. Desse modo, a transição da máquina de escrever para o processador de texto foi fácil para os antigos datilógrafos e bem-vinda.
     Traduzir com uma máquina de escrever era um desafio, porque uma vez que o texto estava datilografado, mudanças e ajustes eram difíceis, e o mesmo se aplicava a escritores. Agora, com o processador de texto, posso traduzir um livro, revisá-lo e alterar facilmente as coisas necessárias na tradução quantas vezes quiser. Posso escrever meus artigos com a mesma facilidade.
     Talvez um dia, os processadores de texto fiquem obsoletos e todos terão simplesmente de falar com uma máquina, para que ela produza a digitação através da voz, ou algo parecido. Espero que não (A não ser nos casos como aqueles em que essa tecnologia já está sendo usada para ajudar pessoas com deficiência.) Porque não podemos parar de usar as mãos, ou corremos o risco de atrofiá-las com a evolução. Adoro escrever com uma caneta e faço isso sempre que tenho a chance, e gosto de digitar no processador de texto com todos os meus dedos. Não apenas com os polegares, como fazemos agora nos celulares e outros aparelhos eletrônicos pequenos.
     A tecnologia é muito bem-vinda, mas sempre deve ser usada para ajudar o homem, não substituí-lo (a não ser em situações muito perigosas), e não para incapacitá-lo em certos aspectos.

De qualquer modo, voltando à máquina de escrever, ela certamente tem um quê nostálgico para mim. Ainda tenho uma máquina de escrever pequena dos bons e velhos tempos que guardo como recordação.