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Sou Tradutora (inglês/português) profissional, formada em Letras-Tradução pela Universidade Anhembi-Morumbi, atuando há mais de 20 anos no campo técnico e especialmente literário. Traduzi mais de 190 livros até o presente, entre romances, livros de negócios, de autoajuda, biografias, guias, trabalhando como freelancer para editoras renomadas. Também escrevo artigos, crônicas, textos em geral, e acabo de publicar o “Meu Próprio Livro”. I'm a professional Translator (English/Portuguese), with a Letters/Translation degree. I've been working for more than 20 years in the area, with technical and especially literary translation. I’ve translated more than 190 books up to now, among novels, business books, biographies, self-help books, guides, working as a freelancer for renowned publishers. I also write articles, chronicles, general texts, and I’ve just published my own book, called “Meu Próprio Livro”.
domingo, 26 de janeiro de 2014
A Arte da Escrita
The Art of Writing
sábado, 21 de dezembro de 2013
Blog - Apresentação/Presentation:
- Blog's Presentation
(Nota: Este texto é o mesmo que está na página adicional "Sobre o Blog".
This text is the same one that's in the additional page called "About the Blog".)
É um blog através do qual acho que eu mesma aprendo a escrever, mas também o deixo à disposição de quem desejar encontrar aqui algo que lhe seja útil no próprio aprendizado. Apesar de ser experiente na minha profissão e de ter começado a escrever meus textos ainda na infância, eu sou a aprendiz de escritores aqui e espero poder passar alguma coisa através dos meus textos para outros aspirantes a escritor, nem que seja, no mínimo, o encorajamento. Um dos objetivos aqui é o de incentivar a escrita e a leitura, e escritores profissionais também são mais do que bem-vindos.
O Aprendizes de Escritores, naturalmente, se destina também a visitantes em geral que simplesmente queiram se entreter com seu conteúdo e bom humor. Este blog é sem fins lucrativos, totalmente livre e descompromissado... e é uma satisfação que ele seja assim.
Quem já visita o blog, acha-o leve e descontraído, e, quem está aparecendo para uma primeira visita, seja igualmente bem-vindo(a). Se desejar, deixe seu comentário para que eu possa lhe agradecer no "Cantinho do Visitante", que preparei especialmente para todos com agradecimentos e gifs incríveis da internet, para quem também quiser copiá-los. Deixo à disposição também meus composites, collages e scraps, espalhados pelo blog inteiro.
Aqui tem um pouco de tudo, mas o destaque está na página principal, com textos meus ao estilo de artigos e crônicas. As demais páginas, com os links logo acima, no canto direito do layout do blog, são sobre assuntos variados e há, inclusive, uma página onde comento minhas traduções mais recentes e outra com dicas de tradução. O tradutor também tem muito de escritor ao traduzir, e vários deles escrevem os próprios livros.
Escrever letras de música também pode ser uma arte, como em “Mais uma Vez” e “Stairway to Heaven”. Adoro rock, principalmente hard rock, e incluí aqui uma página sobre o Queen, que, com seu estilo variado, é a minha banda favorita e, entre outras coisas, um exemplo de composições magistrais. O Blog não é sobre religião, mas também contém uma página dedicada à espiritualidade, uma parte essencial da vida. Há uma outra página repleta de citações de diversos pensadores. Gosto de escrever textos bem-humorados e de dar vazão à minha veia cômica quando tenho a chance. Por diversão, faço o que chamo de “Cartões Cômicos” e os coloco numa página adicional do blog.
A maioria das páginas está em constante mudança, com novos acréscimos, especialmente a Página Principal, onde estou sempre publicando artigos. Como espero compartilhar assuntos variados com pessoas de diversas partes do mundo, estou tornando este blog bilíngue. Por isso também o chamo de Writers' Apprentices e criei, de fato, um blog paralelo.
O Writers’ Apprentices, além de ser uma extensão do Aprendizes de Escritores, também é um blog individual, mas de uma só página, apenas em inglês. Como costumo dizer, os blogs Aprendizes de Escritores e Writers’ Apprentices são gêmeos, mas não idênticos. Se você desejar conhecê-lo também, após sua visita aqui, o link do Writers’ Apprentices está no canto direito do layout do blog.
Tornar o blog bilíngue leva um precioso tempo que irei administrando com o... tempo, claro! Adicionei o tradutor do Google, pois, embora eu jamais o use profissionalmente como tradutora, pois as traduções são literais demais e muitas vezes não se "encaixam", acho o recurso muito útil para que um leitor compreenda ao menos o conteúdo de um texto estrangeiro. Sem mencionar que dá acesso ao visitante do blog em todos os demais idiomas que não conheço.
Bem, que o Aprendizes de Escritores seja um blog agradável para se visitar entre uma folguinha e outra desta nossa vida tão corrida, pois, entre uma folguinha e outra, também irei postando coisas aqui com a maior satisfação. Obrigada!
Tina Jeronymo
Due to my romantic nature, I love to decorate the blog with lots of beautiful internet images of public domain, my composites, and collages. Feel free to copy those you want. There's a page full of incredible gifs, the Visitor's Corner, that I dedicate specially to thank visitors who let me know about their visits through comments.The whole blog has 15 pages, and there are lots of parts in Portuguese here that are already in English too, and I intend to continue translating it with time.
Tina Jeronymo
P. S.: Feel free, naturally, to copy public domain images of the internet from the blog, if you want. I think words and images can complement themselves without outshining one another.
O blog também está relacionado a uma página em português e inglês no Facebook chamada
Escrita_Writing
The blog is also related to a page in Portuguese and in English in Facebook:
Writing_Escrita
The blog is also related to a page in Portuguese and in English in Twitter:
Link: https://twitter.com/Writing_Escrita
I’ve chosen this image (of internet public domain) to symbolize the blog because, when I see it, I imagine someone arriving in a pleasurable way (because I love to ride my bicycle) in a cozy place like a house, a book store, a café. That’s the way I hope visitors to feel in the Writers’ Apprentices Blog. tj*¬
- 5 - Citações Diversas/Thinkers' Quotes/Pensamientos
- 6- Harmonia Espiritual/ Spiritual Harmony / Espiritualidad
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Gostando de Si
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Cartões Cômicos
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Tente tirar o meu livro de mim para ver! |
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Como assim? Eu sou adotado? |
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Novas "Velhas" Manias de Pobre
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- Ainda nessa linha, fazer “conjuntinho” de copos com embalagens de vidro de requeijão, geléia, etc. (Juntá-los de qualquer jeito: mania de pobre. Fazer separação por tamanhos: mania de organização.)
- Usar uma escova de dentes para limpar os cantos da casa (Escova velha, reutilizável, se tiver mania de pobre/ Escova nova se tiver mania de limpeza.)
P.S: Quero enfatizar que sou totalmente a favor da reciclagem e acho que ela é de extrema importância para o bem atual e futuro do nosso planeta. Quanto àquela antiga e polêmica questão das sacolas plásticas dos supermercados, acho que toda a campanha para a preservação do meio ambiente é válida, necessária, e que as pessoas terão apenas de se acostumar com sacolas retornáveis (Quase sempre me esqueço de levar as minhas e acabo comprando mais...) Contudo, para que esse novo sistema (que acabou retrocedendo) possa alcançar o seu tão apregoado objetivo sustentável, todos os sacos de lixo fabricados (e sacolinhas) terão de ser biodegradáveis um dia, porque 90% das pessoas usam as sacolinhas de supermercado como sacos de lixo.
Ah, voltando às "Manias de Pobre", também não tenho nada contra nós, os pobres, não. Afinal, a gente é pobre, mas é limpinho!
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Vida de Tradutor
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Política da Boa Vizinhança
A molecada da rua inteira _ e das outras ruas _ resolvia empinar pipa bem na minha porta. A linha vivia enroscando na minha antena, as pipas caíam no quintal e, além de ter de interromper o trabalho a toda hora, havia um barulho infernal na calçada. Cheguei a um ponto tal de irritação que torcia para eles perderem as pipas. Mas eles apareciam minutos depois com outra pipa comprada na esquina por cinquenta centavos. Era uma das coisas que mais me deixavam inconformada.
Por que as criaturas faziam tanto estardalhaço, subiam em muros e lajes, arriscando o pescoço, com o perigo de serem eletrocutadas na rede elétrica, se engalfinhando por causa de uma mísera pipa de cinquenta centavos? Aliás, tinha o tal do maldito cerol que cortava a minha mão às vezes. Garotada, nada de cerol. Todo mundo sabe que motoqueiros acabaram morrendo de maneira absurda com o pescoço cortado por uma linha com cerol. Assim, não custa nada procurarem lugares bem amplos e seguros para empinar pipa sem cerol, certo? Nada contra, desde que seja a quilômetros de distância de mim.
Além dessa balbúrdia na porta, havia ELE... o piolho ruivo. Piolho era como eu chamava carinhosamente cada integrante da molecada
Não adiantavam apelos dos mais dramáticos para que eles maneirassem, pois o piolho ruivo e sua gangue tripudiavam, faziam ainda pior, transformando nossos ouvidos em penico, cada vez adquirindo aparelhos e instrumentos mais potentes. Era dito e feito. Eu estava lá trabalhando, ou tentando descansar num sábado ou domingo e, de repente, ouvia... "Som, som..." Era o bastante para o coração disparar, a pressão subir, a tremedeira percorrer o corpo.

PARTE II
Agora, claro, vamos ao nosso protagonista, Diabinho. Não sei o que era pior, a molecada com as pipas, a bateria ou o Diabinho, porém _ mais um consolo _ um, com certeza, infernizava o outro. Provavelmente, Baranga tomava algum calmante para não ouvir a bateria porque ela largava Diabinho no seu quintal de cinco metros de frente por dois e meio de lado (em vez de colocá-lo no seu imeeeeeenso quintal dos fundos), onde o bicho se esgoelava de tanto latir e ela não fazia nada. Diabinho latia dia e noite na casa ao lado como se estivesse com o diabo no corpo.
Telefonamos (anonimamente, pois Baranga era ignorante e, com ela, "não tinha conversa"), reclamamos dos latidos estridentes e incessantes, falamos das noites de insônia até o despertador tocar às cinco e meia, mentimos alegando doença na família, imploramos... mas nada. Impassível, Baranga ia dormir no seu quarto nos fundos da casa, embalada talvez por seu calmante, e deixava Diabinho se esgoelando no quintalzinho da frente.
No inverno, umas três células minhas quaisquer se compadeciam de Diabinho, espremido no fundo da pequena casinha, trêmulo de frio sob a noite gelada, naquela quintal da frente, e eu torcia para o bicho não contrair uma pneumonia... Mas admito que eu tinha o desejo secreto de que Diabinho desaparecesse. Ele corria desembestado pela rua e sumia por um dia ou dois... mas sempre voltava para casa. A cachorra que pertencia à vizinha da frente, que era um doce de tão meiga e silenciosa, sumiu assim de vez um dia. Mas Diabinho não. Estava sempre firme e forte lá. E a fina que os carros tiravam dele quando corria rua abaixo! As três células até que tinham pena, mas algo malévolo dentro de mim... bem, deu para entender.
Às vezes, pensávamos

Só recomendo que ninguém faça isso. É perigoso para todos os envolvidos. Lá estava eu de madrugada, tentando dormir... e era como se a peste esganiçada estivesse latindo dentro do meu quarto. Então, desesperada, exausta, tive a idéia. Fui até a geladeira e peguei uma bolinha de carne moída congelada do freezer acima. Depois, com o coração disparado, saí na pontinha do pé para o meu quintal, de camisola, me guiando apenas pela iluminação da rua. Meu portão fez um barulho danado, apesar de todo meu cuidado para destrancá-lo. Esperei, sorrateira, a bolinha gelando na minha mão suada, o coração ameaçando sair pela boca. Pensei comigo mesma: "Agora, a peste vai parar de encher de uma vez por todas".
Certificando-me de que ninguém tinha ouvido o barulho do portão, saí para a calçada de fininho e me aproximei do portão da Baranga... Diabinho estava lá... latindo como sempre, mas parou quando me viu. Ele até que gostava de mim, não percebia as minhas "vibes" negativas. No momento em que atirei a bolinha de carne congelada para ele, um garoto passou pela rua deserta. Pensei: "Pronto, agora ferrou!" Mas ou ele não entendeu nada, ou pensou que eu fosse um fantasma de camisolão no meio da madrugada, mas o fato é que não me denunciou mais tarde. Para dizer a verdade, nem vi direito quem era.
Agora, vamos à bolinha de carne congelada...
Em primeiro lugar, quero ressaltar que é uma coisa hedionda envenenar um animal. Jamais façam isso. Os animais não têm culpa da estupidez de alguns donos. Acredito que tudo o que um animal de estimação faz de errado é culpa do dono que não o ensina adequadamente. Outro apelo que faço é que os vizinhos sejam mais cordiais, compreensivos e respeitosos uns com os outros. Ninguém é obrigado a suportar o barulho absurdo do outro. Todo mundo é livre desde que respeite o espaço de seu semelhante. Nosso lar é o nosso reduto, o nosso cantinho para descansar ou até trabalhar, curtir a família, receber nossas visitas; nosso lar é o nosso santuário e como tal deve ser respeitado.
Mas voltando à bolinha de carne congelada... A bolinha de carne não estava envenenada. Não continha nada de errado. Era apenas carne moída que eu guardava no freezer para uso na cozinha.
O meu "raciocínio" naquele instante de tormento foi o seguinte: "Baranga verá a bolinha de carne moída no quintal de manhã e pensará que alguém tentou envenenar Diabinho. Assim, não o deixará mais no quintal da frente, tão exposto e vulnerável. Vai levá-lo para o enorme quintal dos fundos, onde os latidos ficarão abafados e talvez ele resolva nem latir tanto, pois poderá saltitar lá alegremente em todo aquele espaço (ela não queria limpar as necessidades do "diabrete" no quintal enorme)".
E, cá para nós, acho que o bicho passava fome. É, acho que também latia de fome. Na minha ingenuidade, atirei a bolinha congelada para Diabinho no meio da madrugada. O garoto estranho passou direto pela rua, aumentando o meu terror e preocupação.
Diabinho d-e-v-o-r-o-u a bolinha de carne moída em cinco segundos. Não deixou o menor vestígio para a Baranga ver; ela nem soube. E o bicho não pegou nem um resfriado sequer. Ao mesmo tempo apavorada e espumando de raiva, corri para o meu quintal, enquanto o guloso acabava de engolir a bolinha de carne. Nem para engasgar também, não. O portão pesado fez aquele estrondo outra vez. Corri para dentro, tranquei a porta e voltei a me deitar, ainda suando frio.
Diabinho começou a latir forte e alegremente.
Não sei quanto tempo durou a minha angústia geral, mas, pelo jeito, os incomodados é que têm de se mudar, não os que incomodam. Enfim, com a graça de Deus, nos mudamos para o paraíso... não o bairro, mas um lugar bem, bem tranquilo e respeitoso.
E, segundo soubemos, Baranga se mudou para outro estado dois meses depois disso, ao receber uma indenização qualquer que usou para comprar uma casa num condomínio de luxo.
O pobre Diabinho morreu um dia depois da mudança deles para lá, atropelado numa das ruas calmas do condomínio.
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28 DE ABRIL DE 2013
Meu blog completa 2 anos!
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5º Aniversário do Blog - Abril/2016

BLOG'S 5th ANNIVERSARY- APRIL,2016
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- Aqui o Blog Aprendizes de Escritores é bilíngue e tem 15 páginas. - Here Aprendizes de Escritores (Writers’ Apprentices Blog) is a bilingual blog with 15 pages. - Há também uma versão menor do blog, com uma só página, em inglês, que se chama Writers’ Apprentices. - There’s also a smaller version of the blog, with only one page, just in English, called Writers’ Apprentices. WA-LINK: no notebook abaixo. -in the notebook below:
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Os textos deste blog são de autoria de Tina Jeronymo. Exceto por fotos pessoais, as imagens são de domínio público da internet. / Texts attribution on this blog: Tina Jeronymo. Except for personal pictures, the images are of internet public domain.
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