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Sou Tradutora (inglês/português) profissional, formada em Letras-Tradução pela Universidade Anhembi-Morumbi, atuando há mais de 20 anos no campo técnico e especialmente literário. Traduzi mais de 190 livros até o presente, entre romances, livros de negócios, de autoajuda, biografias, guias, trabalhando como freelancer para editoras renomadas. Também escrevo artigos, crônicas, textos em geral, e acabo de publicar o “Meu Próprio Livro”. I'm a professional Translator (English/Portuguese), with a Letters/Translation degree. I've been working for more than 20 years in the area, with technical and especially literary translation. I’ve translated more than 190 books up to now, among novels, business books, biographies, self-help books, guides, working as a freelancer for renowned publishers. I also write articles, chronicles, general texts, and I’ve just published my own book, called “Meu Próprio Livro”.

Sobre o Blog / About the Blog - Link:

Onde quer que você esteja, sinta-se em casa aqui!
Wherever you are, feel at home here.
Donde quiera que estés, te sientas en casa acá.

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São inúmeros aqueles que não são mais escritores aprendizes, mas todos somos aprendizes de escritores para sempre...
There are countless ones who are no longer apprentice writers, but we are all writers' apprentices forever...

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Nova Era


       Certo dia, me apanhei dizendo ao meu filho:
      _ Tudo o que você precisar saber, pergunte ao seu pai, a mim, ou... ao Google!
     Meu tom foi de brincadeira, claro, mas não pude deixar de pensar em quanto de verdade há nisso. A simples palavra Google já se tornou parte do nosso vocabulário cotidiano e o próprio Google é parte inerente da vida das pessoas, apesar de ter apenas uma década e meia. Não há muito tempo e eu passava horas fazendo exaustivas pesquisas em enciclopédias e dicionários impressos para o trabalho. Agora, pulamos rapidamente de um link para o outro, encontrando informações detalhadas. O cuidado que se deve tomar é quanto à fonte da publicação. Temos de checar se é confiável, a fim de podermos usar os dados da maneira necessária, quer a pesquisa seja escolar, para o trabalho ou demais finalidades. Não é raro encontrarmos o mesmo texto sobre um determinado tema repetido várias vezes em sites ou blogs, pois é copiado de um lugar para o outro e, geralmente, sem os devidos créditos.
     Às vezes, fico atordoada com a quantidade de informações, até me perco. Vou adicionando tudo à barra de favoritos e, quando vou ver, nem sei mais onde estão as coisas mais importantes. Isso aconteceu, por exemplo, no livro que traduzi sobre armas. A profusão de material é incrível. É a força do hábito, mas tenho o costume de usar um pouco de material de apoio de pesquisa impresso, como enciclopédias ou livros que tenho, ou que adquiro no sebo para cada trabalho. Mas, devido à minha profissão, é apenas para uma verificação mais apurada, pois no Google realmente encontramos uma infinidade de informações.
     Uma vez, pesquisando uma palavra qualquer para o trabalho, acabei parando numa seção bem pesada, imprópria mesmo, e... oh, o Google perdeu toda a inocência para mim. Mais ou menos como quando, enfim, ficamos sabendo sobre o Papai Noel. Mas... fazer o quê? O conteúdo do que é encontrado através do Google é um retrato do mundo real, de tudo o que acontece nele, da vida nua e crua como ela é.
     Cabe a cada um usar o seu próprio “filtro”, de acordo com o que está procurando/pesquisando e fazer muitas comparações e verificações de fontes. E deve-se ficar de marcação cerrada em cima da criançada, sim. Porque, inevitavelmente, há coisas que se encontram através do Google e na internet em geral que não são nada adequadas para menores. E não me refiro a apenas pornografia, mas violência, terror, maus exemplos e riscos de todos os tipos que, infelizmente, existem e não devem ser ignorados pelos responsáveis. Quando se navega em águas seguras, porém, desfrutando tudo que a internet tem de positivo, é como estar num País das Maravilhas.
     É fascinante como achamos praticamente tudo e, muitas vezes, ilustrado e/ou acompanhado de vídeos, desde letras de músicas, endereços, passando por filmes, assuntos diversos, até trabalhos acadêmicos, museus, bibliotecas, outros países e culturas, o fundo do mar, o Universo... Às vezes, temos de “discutir” com o Google quando ele “responde”: “Você quis dizer X”. Claro que digito errado ocasionalmente, mas, em geral, foi aquilo mesmo que quis pesquisar. Em outras, imploramos: “Google, “pelamordedeus”, o que é....?” E lá encontramos satisfeitos as respostas para a maioria das nossas indagações.
     Já visitou o seu Google hoje?

Translation of the text  New Era

New Era

The other day, I caught myself telling my son: “Everything you need to know, ask your father, me, or... Google!” I was kidding, of course, but I couldn’t avoid thinking that this is nonetheless a truthful statement. The simple word Google is already part of our everyday vocabulary and Google itself is a part of people’s life, thought it dates of only a decade and a half ago. Not so long ago I used to spend hours doing exhaustive researches in printed encyclopedia and dictionaries for work. Now, we are able to jump quickly from one link to another, finding detailed information. We only have to be careful with the source of the posts. We have to check if they are a reliable source, in order to use data the way we need, whether the research is for school, for work or other purposes. It’s not rare to find the repetition of the same text about a certain theme several times in websites or blogs, because it’s copied from one place to the other and, frequently, without the due credits.
     Sometimes, I’m overwhelmed by the amount of information and I even get lost. I keep adding everything to the favorites bar, and, suddenly, I don’t even know anymore where the most important things are. This has happened, for instance, in the book I translated about weapons. The amount of research material is enormous. It’s a habit, but I always use some printed material as a support when researching, such as the encyclopedia or books I have or that I buy in the used books store for each translation work. Due to my profession, it’s only a crisscross verification because we do find endless information in Google.
Once, when researching a certain word for one of my translations, I ended up in a very heavy section, really improper, and… oh, Google lost all the innocence for me. It’s kind of like when we learn about Santa Claus. But... what can we do? The contents of what we find in Google are a portrait of the real world, of everything that happens in it, of the raw and crude life such as it is.
     Each one has to know how to use their own filter, according to what he/she is searching and make lots of comparisons of the researched sources. And, yes, we must supervise what kids see in the internet. Because, unavoidably, there are things we find in Google and the internet itself that are not adequate for kids. And I’m not only talking about pornography, but also about violence, horror, bad examples and all kinds of risks which, unfortunately, exist and can’t be ignored by parents, teachers and general carers. When we navigate through safe waters, though, enjoying what is positive in the internet, it’s like being in the Wonderland.
     The way we find almost everything is fascinating, and, usually, illustrated and/or accompanied by videos, from lyrics, addresses, going through movies, general stuff, to academic essays, museums, libraries, other countries and cultures, to the bottom of the sea, the Universe… Sometimes, we need to “argue” with Google when it “answers”: “You meant X”. Of course I mistype things once in a while, but, generally, that was really what I wanted to research. Other times, we beg “Google, for God’s sake, what is…?” And there we gladly find the answers to most of our questions.
Did you visit your Google today?

Tradução do texto Nova Era

sábado, 22 de fevereiro de 2014

The Benefits of the Sense of Humor

Sometimes we have a sense of humor that is difficult for certain people to understand, depending on the occasion and on the circumstances. I admire several humorists, of a variety of types and styles. The kind of sense of humor I like most, though, is the naïve and joyful one, the one that brings fun and make us laugh in an innocent way. Like the sense of humor of the brilliant Jerry Lewis, with whom in fact we can identify ourselves sometimes, at least with his characters, because who isn’t a little clumsy?
     With hundreds and hundreds of things to do and without time to pay the due attention to certain details that go by unnoticed, we can end up in comic and confusing situations! I guess everybody knows those humorists who, in order not to let a joke unspoken, end up talking without thinking first. Not to mention that the humor concept is relative. What may seem hilarious to one person is not for the other one and so on…
     The most important thing is to be able to extract joyful laughter from people because, as I use to say, I really think sense of humor is part of our “surviving kit”, that it’s essential to soften the tension and stress of the modern world. The joyful, honest and naïve sense of humor is the one that really comes from the soul and it certainly pleases everyone.

     Let your Jerry Lewis’ side emerge a little bit more each day too!

Dedicated to the Brilliant Master
Tradução do texto Benefícios do Senso de Humor